Como falei, tivemos alguns workshops super interessantes no Rangocamp. Participei de todos, exceto o de fotografia pois tive que sair um pouco mais cedo (uma pena pois parecia imperdível). Por ordem cronológica, Marisa Ono, a “mãe” do alho negro no Brasil falou sobre seu produto e como ele chegou até o prestigiado restaurante do chef Alex Atala, DOM.
O sabor do alho negro é bem particular, com toque adocicado e sem a acidez do alho tradicional. A técnica em si para a produção do alho não é revelada, mas ela garante que não são colocadas enzimas ou açucar.

Ela levou diversas formas de preparo do alho para provarmos e todas deliciosas: Alho-negro no azeite apenas, para sentirmos de fato o seu adocicado; pasta de gorgonzola, cream cheese e alho-negro; mix de cogumelos salteados com alho negro.

O alho negro atualmente é vendido em São Paulo apenas, mas ela já tem perspectivas e um representante para fornecer ao resto do Brasil. É vendido na própria cabeça de alho e a única recomendação que ela passou é que de maneira alguma devemos esquentá-lo para o preparo dos pratos para que não perca suas propriedades. Eu, que adoro provar sabores diferentes, adorei!

Depois do alho negro, fomos ao workshop seguinte onde a Chef Paula Labaki preparou uma receita deliciosa, uma moqueca vegetariana servida com farofa com pinhão.

O pinhão deu um toque especial na farofa e o contraste de texturas nessa receita ficou divino. Já comprei os pinhões para tentar repetir a receita em casa. Digo tentar pois acabei não anotando o passo a passo com a câmera na mão…

Abaixo a farofa, com o caldo usado para a moqueca. O caldo era feito de restos, ou seja, apenas as cascas dos mais diversos legumes.

E esse foi o resultado. Uma imagem vale mais do que mil palavras…

Depois conto mais dos outros workshops…