Quem me segue pelo Instagram @yeswecook já deve ter percebido como eu adoro essa bebida e como venho procurado aumentar cada vez mais o conhecimento a respeito. Claro que fica muito difícil por conta do idioma: decorar o nome de um rótulo para mim é impossível por conta das letras japonesas, mas quando gosto muito de algum não deixo de tirar fotos.
Se você está começando a apreciar a bebida, aqui vão algumas dicas para ajudar quando forem escolher:
- Junmai – É o feito 100% com arroz, ou seja, não há adição do álcool etíico. Gosto muito desses, são mais aromáticos
- Guinjo – é o “premium”. Nesse tipo o arroz é polido (ou seja, perde-se parte do grão) e o sabor é mais delicado que o tradicional
- Daiguinjo – é o “super premium”, nesses o arroz é polido mais de uma vez, com sabor muito mais delicado e complexo, geralmente são os melhores (e mais caros também)
- Sake não é que nem vinho que pode-se deixar envelhecendo por longos períodos de tempo. São raros aqueles com muitos anos. Então não deixe para daqui a 10 anos aquele especial que você comprou, ok?
E claro, considerando tudo isso, claro que precisei trazer uns para o Brasil. Queria alguns rótulos que não pudesse encontrar facilmente por aqui, então segui a dica do meu amigo e especialista em sakes (e que recentemente virou Samurai dessa bebida) Adegão, da Adega de Sake (eu costumo comprar bastante na loja virtual dele também). Ele me indicou a rede Hasegawa Saketen, que tem não só vendem sakes, mas também tem espaço para tomar lá na hora (e comer uns snacks também…). Coincidentemente descobri que existia uma loja deles exatamente no Palace Hotel, então acabei indo bastante por lá, não só para beber mas toda vez que conseguia um espaço extra na mala corria para comprar mais uma garrafa para trazer…
Minha dica é: se você gosta do sake brasileiro, o tradicional que serve pelos restaurantes japoneses no Brasil afora, não deixe de provar o japonês (o Adega de Sake manda pelo correio!). Depois disso, você nunca mais vai beber o brasileiro da mesma forma…