Como tinha comentado, um dos principais motivos que me levaram a Tokyo, (além da cultura super diferente, claro) foi a gastronomia. Eles capricham mesmo, e além da comida em si, o ambiente também é cuidado nos minímos detalhes. Foram poucas noites em Tokyo, mas todas super planejadas.
Uma das dicas que recebi foi a de conhecer o Restaurante/lounge Peter, que fica na cobertura do hotel Peninsula (que apesar de eu não ter me hospedado também recebi recomendações). É super moderno, muito mais do que uma vista fenomenal, a decoração tem um ar super futurista, com um corredor iluminado por luzes roxas logo na entrada.
Sobre a vista que falei, é fenomenal não só pela altura, mas porque Tokyo fica super iluminada à noite… O cardápio é bem variado, para começar fui de carpaccio de atum com wasabi, companhado com algas para se comer enroladinho. Delicioso!
Mas o ponto alto certamente é o fato de servirem Kobe Beef. Apesar de todos falarem muito desse tipo de carne aqui no Brasil, ele não é algo comum no Japão ao contrário do que se pensa. Muito pelo contrário! É difícil achar um restaurante que a sirva. Explico: o Kobe beef é uma denominação de origem que se dá à carne do gado Wagyu. Essa carne pode ter várias escalas de qualidade variando de A a C e de 1 a 5, sendo A5 a melhor de todas. Ou seja, Wagyu A5 será uma carne premium de Wagyu e não necessariamente é Kobe. Um corte de 150g de Kobe custa aproximadamente USD 300, então esqueçam essa conversa de lugares aqui no Brasil que vendem Kobe barato, já que nem no Japão é assim. Aliás, Kobe, só o japonês! Mesmo que o processo utilizado seja o mesmo trata-se de uma denominação de origem controlada, como Champagne só na França, queijo Gruyere só em Gruyere e por aí vai…
Mas voltando ao restaurante, eu fui na degustação de carnes Wagyu, sendo 50g de cada (a carne é bastante gordurosa, então é mais do que suficiente, e ainda servem com acompanhamento): Kobe, Dry aged 40 dias e a prime A5.
Para mais informações e reservas, visitem o SITE do restaurante.